sábado, 3 de dezembro de 2016

Jeremias

                           Jeremias 8;4a17

                       O castigo é inevitável 
4-Dize-lhe mais: Assim diz o SENHOR: Quando caem os homens, não se tornam a levantar?Quando alguém se desvia do caminho, não torna a voltar?
5-Por que, sois, pois, este povo de jerusalém se desvia, apostando continuamente, persiste no engano, não quer voltar.
6-Eu escutei e ouvi; não falam o que é reto, ninguém há que se arrependa da sua maldade, dizendo: Que fiz eu? Cada um corre a sua careira como um cavalo  que arremete com ímpeto na batalha.
7-Até a cegonha no céu conhece as suas estações; a rola, a andorinha e o grou observam o tempo da sua arribação; mas o meu povo não conhece o juízo do SENHOR.
8-Como, pois, dizeis; somos sábios, e a lei do SENHOR está conosco? Pois, com efeito, a falsa pena dos escribas a converteu em mentira.
9-Os sábios serão envergonhados, aterrorizados e presos; eis que rejeitaram a palavra do SENHOR; que sabedoria é essa que eles têm?
10-Portanto darei suas mulheres a outros, e os seus campos a novos possuidores; por que desse o menor eles até ao maior, cada um se dá à ganância, e tanto o profeta como o sacerdotes usam de falsidade.
11-Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: paz, paz, quando não há paz.
12-Serão envergonhados porque cometem abominação sem sentir por isso vergonha; nem sabem que causa é envergonhar-se. Portanto cairão com os que caem; quando eu os castigar tropeçarão, diz o SENHOR.
13-Eu os consumirei de todo, fiz o SENHOR; não haverá uvas na vide, nem figos na figueiras, e a folha já está murcha, e já lhes designei os que passarão sobre eles.
14-Por que estamos ainda assentados aqui? Reuni-vos, e entremos nas cidades fortificadas, e ali peçamos; pois o SENHOR  já nos decretou o perecimento e nos deu a beber água venenosa, porquanto pecamos contra o SENHOR.
15-Espera-se a paz, e nada há de bom; o tempo da cura, e eis o terror.
16-Desde Dã se ouve o resfolegar dos seus cavalos; toda a terra treme á voz dos rinchos dos seus garanhões; e vêm, e devoram a terra e a sua abundância, a cidade e os que habitam nela.
17-Porque eis que envio para entre vós serpentes áspides contra as quais não há encantamento, e vos morderão, diz o SENHOR.
 

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